Tive o privilégio (antigamente, costume - atualmente, sim, privilégio) de assistir a três filmes hoje e talvez seja esse o motivo de meu coração estar batendo mais feliz agora, às 22h12 de um domingo!
O primeiro filme foi o ótimo Trainspotting - Sem Limites, de Danny Boyle, que faz um tempo que eu estava querendo assistir e tive a oportunidade hoje. Sem comentários. O filme é ótimo! É forte, tem suas doses bárbaras de humor, Ewan McGregor está muito muito bem e os diálogos são impagáveis. É o tipo de filme que dá vontade de colecionar citações, haha.
O terceiro foi A Cadela, também chamado de Liza, do polêmico Marco Ferreri e com a minha querida Catherine Deneuve (tão querida que é atualmente o wallpaper do meu celular, pasmem). Bom... é... hum... eu ainda não sei o que falar desse filme. Sinceramente. Só posso dizer que foi um dos filmes mais esquisitos que já assisti na vida. Prefiro me manter em silêncio sobre ele por enquanto.
E o segundo, o filme ao qual se direciona diretamente esse post, é uma animação que assisti descomprometidamente e fiquei ligeiramente fascinado: O Lorax - Em Busca da Trúfula Perdida.
Primeiramente, não é segredo para ninguém dizer que tenho um amor singular por obras infantis - em particular, livros e filmes. Sempre cito Mary Poppins como exemplo nesses casos, que apesar de ter uma inocência e um humor envelhecidos para os dias de hoje, ainda assim preserva uma magia que sempre me conquista. E são basicamente essas características que me chamam a atenção nas obras infantis: a magia e a inocência peculiares presentes em cada um deles. Ouso dizer que obras infantis boas também trazem de brinde uma poesia involuntária.
O Lorax passa longe da lista de melhores animações que já vi (os filmes da Pixar ocupam aos montes essas posições), mas seu conteúdo foi interessante o suficiente para que eu precisasse falar dele para alguém. É um filme extremamente colorido, com uma trilha sonora doce e uma história sensacional. Sim, sensacional. Vivemos hoje em um mundo em que as crianças perdem a inocência muito rapidamente.
Elas não se interessam mais por babás que voam (o musical citado no parágrafo anterior), e sim por aventura, por ação! Não posso dizer que O Lorax é uma animação exemplar, cheia de ação e de cenas catastroficamente agitadas, mas possui um clímax com perseguição e explosões, e acho que isso pode saciar temporariamente a sede de aventura das crianças. Mas nos retemos agora ao resto do roteiro: ele é bem divertido, não tem um humor boboca como a maioria dos filmes da DreamWorks e traz, de modo nada didático (graças ao bom Deus, porque detesto conteúdos tratados de forma didática nos filmes), uma mensagem em favor da natureza, algo importante a ser passado para as crianças desde cedo. Resumindo... achei sensacional porque se algum dia eu tiver umx filhx (o que é improvável, visto que não faz parte de meus planos), esse será um dos filmes que terei o maior prazer em apresentá-lx. hahahaha
Vale lembrar que o filme é baseado em um livro do Dr. Seuss, que é um autor fantástico de livros infantis. Foi o mesmo que escreveu os livros que deram origem aos divertidíssimos O Grinch, O Gato e Horton e o Mundo dos Quem!
Esse post foi escrito ao som de Canções que Vão Morrer no Ar, d'A Banda Mais Bonita da Cidade.
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